segunda-feira, 12 de maio de 2014

Importantes nomes do mundo da luta relembram histórias marcantes após pacificação de comunidades do RJ

Importantes nomes do mundo da luta relembram histórias marcantes após pacificação de comunidades do RJ


Importantes nomes do mundo da luta relembram histórias marcantes após pacificação de comunidades do RJ

No último dia 23 de abril a comunidade da Providência, no Rio de Janeiro-RJ, completou quatro anos de pacificada. Além de organização, o lugar foi o primeiro a ganhar uma sala para a prática de artes marciais, com aulas de jiu-jitsu e karatê ministradas por policiais graduados, que guardam a farda e vestem o quimono. No dia 15 deste mês, em comemoração ao aniversário da pacificação, o dojo será reformado e reinaugurado pelos parceiros que, desde o início, se doam em prol das crianças e jovens do local, caso de empresas como a Porto Novo e a IESA.

Em parceria com a LBV, Super Rádio Brasil, Governo do Estado, Prime Esportes, Boomboxe, alguns nomes importantes do MMA também marcam presença nas comunidades pacificadas sempre que podem. Caso dos atletas do UFC Charles do Bronx's e Paulo Thiago, e de Ramon Lemos, treinador de feras como Anderson Silva e Junior Cigano.


Um dos fundadores da equipe Atos Jiu-Jitsu, o faixa preta Ramon Lemos está acostumado com liderança, e sempre que visita os jovens praticantes da arte suave, bate um papo e ressalta valores importantes. Feliz pelos quatro anos da ação, ele relembrou a primeira vez em que visitou a Providência, na época, recém retomada pelo poder do estado.

"Lembro que fiquei muito admirado na primeira vez que eu participei dessa ação. Admirado devido à situação que se passava nas comunidades naquele momento, incógnitas sobre segurança, recém pacificação. E os parceiros do projeto mostraram que seria um braço forte e que realmente estavam focados em fazer acontecer. Foi muito bom chegar lá e vê as crianças treinando jiu-jitsu, que é algo que eu amo. Foi um grande marco aquela primeira visita. E a partir daí eu voltei mais vezes e procurei sempre passar a importância do respeito, do treinamento, da dedicação. Isso ajuda muito na formação de um cidadão", comentou o respeitado professor.


Atleta do UFC desde 2010, o paulista Charles Do Bronx's Oliveira é uma figurinha carimbada nas ações da LBV com a Prime Esportes. Após sua vitória contra Eric Wisely pelo UFC on Fox 2, em janeiro de 2012, ele fez questão de, ainda dentro do octógono, dedicar o triunfo às crianças das favelas do Rio de Janeiro. Parceiro do projeto, o atleta comentou sobre um momento marcante na sua primeira visita a um dos núcleos de ação social.

"Na minha primeira visita ao projeto, no Complexo do Alemão, as crianças me falaram das mudanças do ambiente da comunidade. Com a ação das salas de artes marciais, elas estavam animadas por terem uma atividade extra e terem a oportunidade aprenderem algo novo. Inclusive, tinha um aluno que me disse que não gostava do professor de jiu-jitsu por ele ser policial, e tinha em mente que o policial só subia o morro para combater o crime. Durante uma das minhas visitas, esse aluno confessou que o professor que antes ele não gostava, agora é o melhor amigo dele. E, por sua vez, o professor me disse que aquele era o melhor aluno dele. Incrível como são as coisas. Coisas simples, mas que marcam a vida das pessoas", exaltou.

Além de atleta do UFC, Paulo Thiago também exerce a função de soldado do Batalhão de Operações Especiais de Brasília. Devido às funções, ele é autoridade quando o assunto é integração social através das artes marciais. Parceiro do projeto há muito tempo, ele não poderia deixar de comentar sobre a importância da ação.

"Conheço sobre os dois mundos: o do combate ao crime e o do esporte como ferramenta de integração social. Sempre que posso eu visito os projetos para conversar com as crianças e explicar para eles a importância do respeito, da educação, da cidadania e tudo que um homem deve cumprir perante a sociedade. É muito gratificante ver que essas crianças caminham para um caminho correto. Fico mais feliz ainda por saber que o trabalho é desenvolvido por colegas de profissão, policiais como eu. Isso não tem preço".

Leonardo Fabri <leonardo@midiaticapress.com.br>
 ASSESSORIA DE IMPRENSA

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